SUA CONEXÃO

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

A PROSPERIDADE E AS DUAS FACES DA MOEDA

A PROSPERIDADE E AS DUAS FACES DA MOEDA

Todo mundo sabe que uma moeda tem duas faces: cara e coroa. Nenhuma delas, isoladamente, faz a moeda. As duas faces coexistem o tempo todo e somadas formam o valor expresso na moeda, dando significado e utilidade a ela. Só podemos utilizar o valor da moeda reconhecendo o valor e a utilidade de cada uma das suas faces. Ninguém jamais receberá uma moeda que seja apenas cara, nem moeda alguma que seja apenas coroa, porque um banqueiro que se preze não vai fazer a bobagem de colocar em circulação uma moeda que não seja “moeda pra valer”...

Em tudo na Vida acontece a mesma coisa: tudo tem “dois lados” que se complementam e nos ensinam a conquistar o necessário para o nosso crescimento espiritual e material. Porque DEUS, o “Divino Banqueiro”, jamais erra e nos dá os caminhos para alcançarmos os recursos necessários para o nosso crescimento e a nossa felicidade.

Mas, será que em nosso dia-a-dia temos enxergado as “duas faces da moeda”? Afinal, como anda o nosso “copo”, aquele copo que tem água até a metade: está quase cheio, ou está quase vazio? Como é o nosso olhar para a vida? Acreditamos no Bem, que é DEUS em nós? Ou nos colocamos nas mãos dos outros, esperando que os outros façam por nós? E como será, se o outro não fizer??? Resumindo: quais são as nossas crenças a respeito da prosperidade?

Falar de prosperidade é falar das nossas crenças sobre a possibilidade de alcançarmos a felicidade: acreditamos na Vida como um campo de experiências orientadas pelo Criador para aprendermos a crescer, ou como um tipo de “laboratório maluco” onde estamos feito “cobaias do acaso”, sem rumo e sem prumo??? Como andam a nossa autoestima e autoconfiança?

As nossas crenças é que definem as nossas experiências como “positivas” ou “negativas”: está em nós, em nossas mãos- ou em nosso “olhar”- a chave para a prosperidade! Para alcançar esta chave, só precisamos abrir o nosso “coração” e perceber as Potencialidades da sementinha Divina que carregamos, como filhos de DEUS, deixando então de temer os obstáculos externos, porque eles são apenas as várias “faces” da “moeda” com que DEUS nos presenteou. Vamos entender isso, e descobrir os valores que carregamos em nós e aqueles que podemos conquistar, nas experiências diárias dos relacionamentos com os outros.

Podemos fazer isso agora, para aprender a trabalhar essa “moeda Divina” que mora em nossa essência imortal, caminhando juntos, como irmãos, e cantando bem baixinho, lá do fundo do coração: “Se DEUS é por nós, quem será contra nós”?...

ESCOLHENDO A PROSPERIDADE.

ESCOLHENDO A PROSPERIDADE

Podemos andar pela vida como o passageiro distraído que, pelo canto dos olhos, mal percebe a paisagem pela qual passa...

Ou podemos olhar cada pequeno pedaço do caminho, enxergando e absorvendo as energias da Vida e aprendendo com a Natureza-Mãe que nos cerca, pois tudo à nossa volta está pleno das utilidades da Luz Divina que atua em todas as Esferas- assim como o nosso Sol faz, alimentando os filhos da Terra.

Tudo caminha para a complementação e o crescimento de todos os seres. A Vida é um concerto regido pelo Divino Pai, que reservou “lugares especiais” para cada um de nós!... Podemos descobrir isso. Ou podemos ficar reclamando “da nossa cadeira, enquanto o filme da vida vai passando”, desejando estar em outro assento, em outro lugar, em outra época, em outro mundo... Nós podemos ”tudo”, a partir das nossas escolhas, mas vamos viver e conviver com o resultado delas...

E o que temos escolhido ultimamente? Escolhemos tentar mais um pouco para alcançar a felicidade desejada (o amor, a saúde, o trabalho, a família, as amizades etc.)? Ou desistimos logo de cara e nem pensamos na importância de estarmos vivendo aqui e agora no colo da Mãe Terra, essa Divina Mãe que é tão filha do Criador quanto nós, e que não poupa recursos para nos dar felicidade e oportunidades? Colaboramos com a Vida Maior, ou temos agido como “crianças grandes e birrentas”, coisa totalmente fora de hora e fora de tempo?

Como temos utilizado as 24 horas de cada dia de nossas vidas: fortalecendo a nossa fé e autoconfiança, ou nos abandonando como “coisa sem valor”?

Precisamos acreditar que podemos sim, a qualquer hora, começar a modificar e corrigir a nossa rota, para encontrar a felicidade, porque somos filhos de Deus!

Vida é sinônimo de progresso contínuo! E ela nos convida a participar desse progresso, que se estende aos campos material e espiritual, e que podemos chamar de Prosperidade.

A prosperidade é uma qualidade de energia que funciona como verdadeiro “fermento” da evolução, porque ela possibilita o crescimento de toda a Criação Divina, da qual somos parte.

Logo, não é inteligente ficarmos “nadando contra a corrente da Vida”... O mais indicado é procurarmos “enxergar a paisagem”, é aprendermos a escolher caminhos de prosperidade, aproveitando cada momento e cada situação, para tirarmos dali o melhor proveito.

Podemos fazer isto: aproveitar o colo da Mãe-Terra e, colaborando com ela, abrir os braços para que ela mais e mais nos envolva na Divina Corrente da Vida. Esse é um “abraço” que vale a pena experimentarmos, porque nos ensina a amar a Vida e também a entender o quanto somos importantes, aqui mesmo e agora, como elos sagrados que somos dessa Corrente!...

ENQUANTO OS VENTOS SOPRAM ...

ENQUANTO OS VENTOS SOPRAM!

Alguns anos atrás, um fazendeiro possuía terras ao longo do litoral do Atlântico. Ele constantemente anunciava estar precisando de empregados. Mas as pessoas estavam pouco dispostas a trabalhar em fazendas ao longo do Atlântico. Temiam as horrorosas tempestades que variam aquela região, fazendo estragos nas construções e nas plantações.

Procurando por novos empregados, ele recebeu muitas recusas. Finalmente, um homem baixo e magro, de meia-idade, se aproximou do fazendeiro.

- Você é um bom lavrador? Perguntou o fazendeiro.
- Bem, eu posso dormir enquanto os ventos sopram. Respondeu o pequeno homem.

Embora confuso com a resposta, o fazendeiro, desesperado por ajuda, o empregou. O pequeno homem trabalhou bem ao redor da fazenda, mantendo-se ocupado do alvorecer até o anoitecer e o fazendeiro estava satisfeito com o trabalho do homem.

Então, uma noite, o vento uivou ruidosamente. O fazendeiro pulou da cama, agarrou um lampião e correu até o alojamento dos empregados. Sacudiu o pequeno homem e gritou,

- Levanta! Uma tempestade está chegando! Amarre as coisas antes que sejam arrastadas!

O pequeno homem virou-se na cama e disse firmemente,

- Não senhor. Eu lhe falei, eu posso dormir enquanto os ventos sopram.

Enfurecido pela resposta, o fazendeiro estava tentado a despedi-lo imediatamente.
Em vez disso, ele se apressou a sair e preparar o terreno para a tempestade. Do empregado, trataria depois.

Mas, para seu assombro, ele descobriu que todos os montes de feno tinham sido cobertos com lonas firmemente presas ao solo. As vacas estavam bem protegidas no celeiro, os frangos nos viveiros, e todas as portas muito bem travadas. As janelas bem fechadas e seguras.

Tudo foi amarrado. Nada poderia ser arrastado. O fazendeiro então entendeu o que seu empregado quis dizer, então retornou para sua cama para também dormir enquanto o vento soprava.

O que eu quero dizer com esta história, é que quando se está preparado - espiritualmente, mentalmente, emocionalmente e fisicamente - você não tem nada a temer.

Eu lhe pergunto: você pode dormir enquanto os vento sopram em sua vida? Espero que você durma bem!

PEROLAS DA INTERNET

Entrevista do Príncipe Dom Bertrand de Orleans e Bragança à revista Catolicismo


+

Fim do direito de propriedade

e da livre iniciativa?

O Plano de Direitos Humanos do governo Lula prepara no campo uma coletivização sem precedentes, um engessamento da produção, a destruição do agronegócio e do instituto da propriedade privada

No dia 21 de dezembro de 2009, quando todas as atenções se voltavam para as comemorações do Natal e da passagem de ano, o presidente Lula assinava — sem ler, segundo declarou —, acompanhado por 31ministros, o decreto 7037/2009, que aprova o “Plano Nacional de Direitos Humanos” (PNDH-3).

As primeiras notícias a respeito davam conta de que esse decreto, pelo menos em grande parte de seu conteúdo, abre caminho para uma revisão unilateral da Lei da Anistia e põe na berlinda os militares que participaram da Revolução de 1964.

Porém uma leitura mais atenta do decreto, sobretudo de seu anexo, deixa ver uma realidade assustadora. Trata-se de um plano que, em seu conjunto, visa à demolição de princípios básicos de nossa civilização ocidental e cristã. O decreto chegou a ser qualificado de golpe branco ou revisão da Constituição, e alguns o denominam Constituição do Lula!

Qual o alcance que esse assustador ato do Executivo pode ter na produção agrícola nacional?

Para responder a esta e outras perguntas, é preciso começar por conhecer a real situação do campo brasileiro.

Catolicismo entrevistou um profundo conhecedor do assunto, o Príncipe Dom Bertrand de Orleans e Bragança, trineto de Dom Pedro II, bisneto da Princesa Isabel, Príncipe Imperial do Brasil. Como Príncipe católico, ele cumpre sua missão histórica de zelar pelas instituições cristãs de nossa Pátria, junto com seu irmão Dom Luiz de Orleans e Bragança, Chefe da Casa Imperial do Brasil, ao qual segue na linha de sucessão.

Dom Bertrand percorre anualmente dezenas de cidades brasileiras, participando de eventos, fazendo conferências, dando entrevistas. Na qualidade de coordenador nacional do Movimento Paz no Campo, vem atuando no setor agropecuário do País, especialmente na defesa da propriedade privada e da livre iniciativa — princípios fundamentais da civilização cristã.

* * *

Catolicismo — Como pode ser definida a missão do Movimento Paz no Campo?

Dom Bertrand — O movimento tem por missão, em primeiro lugar, denunciar o conúbio das esquerdas contra a propriedade no campo, sobretudo da esquerda católica — CPT (Comissão Pastoral da Terra), CIMI (Conselho Indigenista Missionário), CEBs (Comunidades Eclesiais de Base) — com movimentos ditos sociais, como o MST e congêneres, quilombolas, indigenistas, ambientalistas e inumeráveis ONGs que seguem essa orientação. Em segundo lugar, procura tornar patente à opinião pública nacional — que se revela majoritariamente centrista e conservadora — quais são os métodos e metas dos inimigos da agropecuária e do agronegócio. Em terceiro lugar, sugere coalizões com as forças vivas da Nação que reconhecem, em seus respectivos âmbitos de atuação, que o atual problema do campo é fundamentalmente ideológico. Pois o que está em jogo é a tentativa esquerdista de golpear a propriedade privada e a livre iniciativa no País e implantar um regime socialista. Ou seja, uma utopia repleta de “sonhos” irrealizáveis, apresentados pelos detentores do poder à opinião pública como benévolos, mas que se revelam sanguinários, antinaturais e destruidores de todo valor civilizatório, especialmente da civilização cristã. Os socialistas, mesmo quando não utilizam métodos terroristas, governam com mão-de-ferro.

Em toda nossa atuação, seguimos a senda do Prof. Plinio Corrêa de Oliveira, que iniciou há mais de 50 anos esta batalha monumental, pacífica e legal em que hoje continuamos envolvidos, dando prosseguimento ao seu denodado esforço contra a Reforma Agrária socialista e confiscatória.

Catolicismo — A referência ao Prof. Plinio faz-nos lembrar que a reedição do livro Tribalismo Indígena, ideal comuno-missionário para o Brasil do século XXI, mereceu do ministro Marco Aurélio Mello, em seu voto no STF contrário à demarcação contínua das terras da Raposa Serra do Sol, o qualificativo de profético. Dom Bertrand poderia explicar melhor por que essa obra é considerada profética?

Dom Bertrand — É impressionante o fato de que, há mais de 30 anos, Dr. Plinio tenha previsto o estado atual da questão indígena. Ele denunciou que uma corrente missionária mostrava-se contrária à catequização e à civilização dos índios. Para essa corrente, os silvícolas deveriam manter o primitivismo de seus antepassados, considerando-os o tipo humano ideal para o terceiro milênio. O Bem-aventurado Anchieta e o Pe. Manoel da Nóbrega passaram a ser objeto de pesadas críticas.

Para exemplificar o caráter profético do livro, transcrevo dele como exemplo esta frase: A questão indígena é a espoleta de uma crise agrária no País”. Sabe-se hoje comprovadamente que as demarcações de terras ditas indígenas e a expulsão de milhares de famílias, sobretudo de pequenos agricultores, são obtidas por meio de laudos falsos ou pelo menos duvidosos. E por aí entendemos até onde vai o viés ideológico com que se provocam crises reais com agentes artificiais. Tanto mais que o prazo é exíguo para contestar as “fábricas de índios” autodeclarados, ou então a nova invenção dos antropólogos da Funai — os “povos ressurgidos”, nascidos nas cinzas de suas utopias.

Outras importantes citações: “A ‘missiologia atualizada’ é extremamente ciosa da propriedade coletiva das tribos de índios”; “Vivendo em regime comunitário, os índios não precisam da Igreja”. Estas e muitíssimas outras frases evidenciam as coincidências entre situações de hoje e as do livro, no entanto editado há mais de 30 anos.

As duas edições da obra esgotaram-se rapidamente. A atual reedição vem acompanhada de uma segunda parte, de autoria dos jornalistas Nelson Ramos Barretto e Paulo Henrique Chaves, que analisa a atualidade da ameaça indígena.

Catolicismo — Dom Bertrand tem falado muito sobre as ameaças que, como “espada de Dâmocles”, pairam sobre a cabeça do agricultor. Poderia explicitar tais ameaças?

Dom Bertrand — A política do atual Governo Federal golpeia fortemente o agronegócio, responsável entretanto por quase 40% de nosso PIB. Dominados por idéias socialistas e comunistas, os bem remunerados funcionários do Estado aparelharam a máquina estatal. E a partir desses postos decisivos destilam em decretos, portarias e outros expedientes administrativos toda sua aversão contra a propriedade privada e a livre iniciativa.

Na nossa atuação em vastíssima área do território nacional, constatamos várias ameaças aos proprietários rurais e aos empreendedores do agronegócio: ameaça do MST e da Reforma Agrária socialista e confiscatória; ameaça dos movimentos induzidos de negros e quilombolas; ameaças ambientalistas; ameaça de novos índices inatingíveis de produtividade agrícola; ameaça decorrente das mentiras relativas ao chamado “trabalho escravo”; ameaça de substituição do agronegócio pela “agricultura familiar”. O produtor rural está deixando de existir no campo, enquanto as terras recebem destinações que engessam ou impedem a produção. Mais de 70% do território nacional já não pode se utilizado para a produção agropecuária!

Nosso movimento Paz no Campo lançou nos dois últimos anos várias obras, cujas edições somam 25 mil exemplares, combatendo em todas essas frentes e denunciando a conjuração em curso. A revista Catolicismo nos tem dado ampla cobertura, apresentado abrangente análise dessas obras e da situação do campo.

Catolicismo — Como podem os leitores de Catolicismo tomar conhecimento das atividades de Paz no Campo?

Dom Bertrand Usamos largamente a internet com o site www.paznocampo.org.br . Tenho meu blog http://www.paznocampo.org.br/Blog/Blog_db.asp. Recomendo ainda os blogs http://gpsdoagronegocio.blogspot.com e “Verde, nova cor do comunismo”: http://ecologia-clima-aquecimento.blogspot.com. Em todos estes espaços da Internet os leitores de Catolicismo podem acompanhar o dia-a-dia de nossa luta. Dispomos também do Boletim Eletrônico Sem medo da Verdade, atualmente com 30.000 destinatários, para o qual os interessados podem cadastrar-se no nosso site. Ele apresenta uma análise mais profunda de toda essa situação, difunde e promove nossas campanhas e transcreve as denúncias que a todo momento recebemos de proprietários rurais.

Nossas campanhas são ainda difundidas por caravanas de estudantes que percorrem o País; em entrevistas a rádios, jornais, revistas e TVs; participação em cerca de 50 eventos agropecuários por ano, com ampla distribuição de folhetos de esclarecimento. Também mantemos contatos com autoridades e produtores rurais em todo o Brasil.

Catolicismo — Como o produtor rural pode enfrentar tantas ameaças?

Dom Bertrand — O produtor rural é verdadeiramente um herói. Ele tem que produzir, e o faz com muita competência, mesmo tendo que enfrentar as intempéries, os entraves de financiamento, as dificuldades da venda, os problemas do mercado, tudo envolvendo atividades de alto risco. Em troca, o que ele recebe? Pelo ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, é injuriado como “vigarista”; pelo ministro do Desenvolvimento Agrário, é qualificado de “senhor feudal”; é amaldiçoado pelo bispo Dom Tomás Balduino da CPT; suas propriedades são freqüentemente invadidas pelo MST ou movimentos congêneres, com toda a conhecida violência desses organismos que, com toda impunidade, passam por cima das leis; ele pode ser expulso de suas terras, quando pessoas que se autodeclaram “quilombolas” afirmam gratuitamente que ali viviam seus antepassados; se tiver sorte, e suas terras escaparem desse cerco, poderão acabar sitiados em meio a reservas de terras de tribos indígenas ressurgidas; se sobreviver a tudo isso, terá que enfrentar as leis ambientais (perto de 16 mil disposições, segundo o ministro Reinhold Stephanes da Agricultura); é forçado a cuidar de sua reserva legal, proteger e replantar as matas ciliares, resguardar as áreas de proteção ambiental, sob pena de receber do Ibama pesadíssimas multas; é obrigado a fazer o georreferenciamento para o recadastramento de terras; etc, etc.

Os absurdos não param aí! Há também o risco de ser tachado de escravagista, devido ao mito do trabalho análogo ao do escravo, e ver seu nome incluído numa “lista suja” do Ministério do Trabalho, podendo ter sua terra confiscada para fins de Reforma Agrária.

Uma enxurrada de disposições trabalhistas, atos declaratórios, circulares, convenções, decretos, instruções normativas, leis complementares, medidas provisórias, normas regulamentadoras, notas técnicas, ordens de serviços, portarias, resoluções administrativas, resoluções normativas, resoluções recomendadas — tudo isso bem ao estilo totalitário ou ditatorial, regulamentando tudo sem nenhuma ligação com a realidade do nosso campo, onde as relações se desenvolvem com características pessoais e familiares, e não de acordo com a ideologia socialista.

A Constituição de 1988 estabeleceu ainda os Índices de Produtividade para o campo, outorgando ao Executivo um cheque em branco: o de revisar esses índices de tempos em tempos. Dois absurdos: primeiro a instituição desses índices; e segundo o deixá-los ao bel-prazer do Executivo. Quem não conseguir cumprir as exigências do índice terá sua terra declarada improdutiva e passível de desapropriação.

Sobre todas essas ameaças, recomendo a leitura das obras editadas por Paz no Campo.

Catolicismo — O recém-promulgado Decreto 7037/2009, que aprova o Plano Nacional de Direitos Humanos (PNDH-3), pode agravar essa situação?

Dom Bertrand — Certamente. Cito apenas um exemplo. Hoje, caso uma propriedade seja invadida, o proprietário pode pedir a reintegração de posse, que geralmente é concedida. Mas com o tal plano, para a reintegração de posse participarão os movimentos sociais para analisar os “direitos humanos” envolvidos, e o juiz ficará sujeito à decisão dessa audiência. É fácil imaginar como crescerão o número de invasões e a desordem no campo!

Esse decreto, a revista VEJA de 13 de janeiro de 2010 (n° 2147) denomina “coisa de maluco”, e afirma que “ao longo de 73 páginas eivadas de vociferações ideológicas e ataques ao neoliberalismo e ao agronegócio, [...] extingue o direito de propriedade. E emula o sistema chavista” de consultas populares. Será para isso que o governo está reaparelhando o tridente do diabo — Incra, Funai e Ibama—, dobrando o número de funcionários? Parece uma conjuração em marcha!

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

VAMOS AJUDAR A ESSA PROTETORA DOS ANIMAIS ?

ANTES

AGORA 26.01.2010


AMIGOS,

Não sei o que pedir, o que fazer. Estou sem chão, sem dinheiro, em prantos.

O canil onde mantínhamos os 16 cães, ficava no pátio da fábrica que trabalho em Guarulhos. A empresa enfrenta a pior crise de todos os tempos e agora esta tragédia. A defesa civil, o corpo de bombeiros e a prefeitura já estiveram aqui, mas dizem que tem outras prioridades, que não vão canalizar o rio, que quando puderem virão para levantar o muro de contenção.

Infelizmente perdemos um animal. Dois foram doados, um esta em minha casa e os outros 13 estão numa quadra cujo o mato bate na cintura. Estão muito sujos de lama e machucados.

Perdemos ração, potes, medicamentos, shampoos, toalhas, casinhas, jornais, pallets, guias, coleiras, etc..... A enxurrada levou tudo, até a minha esperança.

Foi como um tsunami, em questão de segundos o muro, o canil e tudo o que havia ali estava dentro do rio que subiu 3 mts. Deu tempo apenas de soltar todos e depois recolhe-los para a quadra. Parecíamos loucos sob a chuva forte, os raios e o desespero de contar os cães, enquanto o caseiro corria para a rua pra ver se tinha algum dentro do rio lutando contra a correnteza.

Posso manter os animais nesta quadra, mas as casinhas de madeira estão todas podres, molhadas e sujas. Coloquei umas telhas de alumínio para tentar protege-los da chuva, mas sei que pouco resolverá. Estou fazendo tudo sozinha, pois os funcionários da empresa; mesmo solidários; tem que trabalhar, inclusive eu neste momento em que a empresa precisa de toda a nossa força e dedicação. Estou sem cabeça pra nada.

Não tenho condição de dar banho em todos agora, talvez no sábado, temo pela saúde deles, tem que estar sol. Precisam de cuidados urgentes.

Se puderem sugerir qualquer coisa, eu agradeço muito. A cada dia meu desespero aumenta mais e se vier outra tempestade que é sempre esperada, eles estarão em risco de novo e não poderei fazer muito sozinha.

Estou perdida. A ajuda é moral, braçal, emocional, e de itens que possam ser usados por eles. Me ajudem por favor !!!

Muito obrigada.

_____________________________________________________________

Sonia Iglesias


Diretoria- W.Zanoni

Ramal 6521 cel. 11.9625.5588

São Paulo: (11) 2303-6500 Demais Localidades: 0800.723.3555

Visite Nossa Web: www.wzanoni.com.br


quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

VAMOS AJUDAR ?


Aldeias Infantis SOS no Haití


A equipe das Aldeias Infantis SOS está atuando intensamente no apoio ao povo do Haiti. O terremoto que atingiu a cidade de porto Príncipe afetou uma área densamente povoada, situada a 10km da Capital, onde se localiza o Escritório Nacional das Aldeias Infantis SOS. Aconteceu às 5h da manhã e durou um minuto, suficiente para causar morte e destruição.

A organização Aldeias Infantis SOS trabalha ativamente diante da emergência, em nome das crianças e famílias da área afetada. como resposta à situação de emergência no Haiti, a ONG Aldeias Infantis SOS proporcionará medicamentos básicos, água potável e alimentos às crianças e às famílias que vivem em comunidades próximas a unidades e instalações. Proporcionará também abrigo temporário às crianças da zona afetada, e atenderá àqueles que tenham perdido suas famílias na catástrofe.

O Haiti é um dos países mais pobres do mundo. A organização Aldeias Infantis SOS está estabelecida no país desde 1979. Apóia 3.000 crianças e adultos, em diferentes comunidades, sendo 600 crianças e jovens em unidades de acolhimento e em centros de juventude, além de oferecer educação gratuíta a 1.800 crianças e jovens em escolas e centros de formação profissional.

Você pode ajudar a atender as necessidades mais urgentes das vítimas do terremoto.

Exemplos do que a sua doação pode conseguir:

  • 64 reais: tabletes de purificação de água para um mês.
  • 94 reais: 50 litros de leite.
  • 233 reais: 80 caixas de alimentação infantil.
  • 373 reais: apoio psicológico profissional para 15 crianças.
  • 635 reais: alimentação diária para 5 crianças durante um mês.
  • 1.272 reais: alimentação diária para uma família (com 9 crianças) por um mês.

Para ajudar deposite qualquer quantia:

Banco Itaú - 341
Agência: 0389
C/C: 35009-1


Para Aldeias Infantis SOS Brasil
CNPJ: 35.797.364/0001-29

Ajudar é tão fácil quanto ligar: 11 5573-1533

ou entre em contato conosco: faleconosco@aldeiasinfantis.org.br

para mais informações, acesse: www.aldeiasinfantis.org.br


domingo, 24 de janeiro de 2010

AJUDA AO HAITI.



VAMOS AJUDAR OU NÃO ? É NECESSÁRIO UMA AJUDA, MAS DESDE QUE NÃO FIQUE NO VIRTUAL E SIM NO REAL. JÁ PENSARAM SE FOSSE NÓS QUE ESTIVÉSSEMOS ASSIM ?