SUA CONEXÃO

quinta-feira, 25 de junho de 2009

É tempo de chorar!

É tempo de chorar!!!!!!

A vergonha acabou!!!!

J.A. Gueiros -

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Houve tempo em que acreditávamos na seriedade de José Sarney. Ele nos parecia um homem íntegro, temente a Deus, usava escapulário, era visto nas missas, como bom pai, bom marido, bom filho, rezava por sua mãe doente, a honorável dona Kiola, e parecia conservar uma postura correta de chefe de estado. Depois, provavelmente recebeu a visita do Dr. Fausto e desgringolou. Entrou no reino das trevas. Vemos que os princípios básicos da moral e da justiça nada mais valem para ele. E, como diz nossa ilustre colega Cora Rónai, “Num senado decente ninguém lhe daria bom-dia, e os demais senadores teriam vergonha de serem vistos em sua companhia.” A lista dos apadrinhados e parentes de Sarney contratados irregularmente para polpudas sinecuras no governo, é assustadora. Até mereceu uma carta, irônica, do cidadão Getúlio de Avelar que dizia: Sr. Presidente do Senado, peço que o sr. me adote como filho ou neto, pois, com certeza, logo estarei trabalhando ao seu lado, sem concurso, e com salário espetacular. Peço a sua benção. (G.V.A.) E outro eleitor indignado escreve: “Quando presidente da República, Sarney deixou o país com uma inflação de 80%, como Presidente do Senado criou mais de 100 diretorias para atender a parentes e apadrinhados por atos secretos a ainda teve a coragem de dizer que a crise não é dele. (Panayoutis Poulis)". Pelo que se expressa diariamente na mídia, a opinião pública está revoltada com a atuação do Congresso. O leitor Fernando Amadeo declara: “O presidente Lula não precisa preocupar-se com o fechamento do Congresso. Desmoralizado como está hoje, jamais será fechado. Os regimes de exceção de 64 e do Estado Novo, que tomaram a atitude extrema de fechá-lo, o fizeram justamente porque tínhamos um Congresso moralizado e atuante (F.A.)”
A morte de Tancredo Neves, na véspera da posse, foi uma tragédia nacional. Deixou nosso país órfão e desequilibrado. O senador José Sarney, sem preparo para o cargo, foi elevado à presidência, pois assim mandava a Constituição. Se fosse um homem de fé teria pensado: – Por um ato de Deus, por um milagre, recebi a missão de governar meu país. Farei tudo o que estiver ao meu alcance para honrar este cargo e engrandecer meu povo. De hoje em diante estarei a serviço do Brasil.
Mas não foi isso o que aconteceu. Sarney virou vampiro. E o presidente Lula, que outrora classificava os deputados de “um bando de picaretas” e xingava Sarney com os mais feios adjetivos, é agora seu maior defensor ainda alegando que o presidente do senado não é uma pessoa comum. E nós do povo, o que somos? O tempora! O mores!
(Assim clamava Cícero contra a perversidade dos homens do seu tempo!)

Ilustração desta página: máscara neutra criada por Sartori

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