Ele é um dos objetos mais cobiçados do planeta. Mas, até o final de agosto, qualquer um pode desfrutar da sua magnificência. O diamante Wittelsbach-Graff acaba de ser exposto no Smithsonian National Museum of Natural History, em Washington.
Antes de chegar à capital dos Estados Unidos, o diamante passou por muitas mãos. Na última vez que trocou de donos, seu passe custo mais de U$24 milhões. A história da pedra esta toda documentada, pelo menos na parte que se refere aos seus últimos 500 anos.
O Wittelsbach-Graff saiu da Índia em meados do século 17, quando passou às mãos do Rei Filipe IV, da Espanha. Por adornar o broche real, usado pela Infanta Maria Tereza, ele foi retratado em várias telas de Diego Velasquez.
Em 1664, a menina casou com o Emperador Leopold I, da Áustria. E levou o diamante no dote. Em 1772, depois de mais três donos, a pedra entrou para a Casa de Wittelsbach. Ao assumirem o trono, os novos donos colocaram a gema na Coroa da Bavária.
Lá ela permaneceu até 1921, quando Ludwig III, um dos mais fabulosos soberanos da história e último rei da Bavária, foi enterrado. As jóias reais foram então leiloadas.
A pedra continuou trocando de mãos até que, em 2008, foi comprada por Laurence Graff, um dos mais conceituados joalheiros do planeta. A transação estabeleceu um recorde histórico no preço do quilate.
Graff resolveu então polir, relapidar e restaurar sua mais nova aquisição. Dos 35 quilates originais, o diamante atual manteve 31.06. Puros e perfeito. Antes de ir para o museu, o Wittelsbach-Graff recebeu do GIA (Gemological Institute of America), o Certificado 11b.
O mais alto grau de pureza já conferido a um diamante azul. Se você tiver a sorte de passar por Washington nos próximos meses, não perca a chance de ver de perto esta maravilha.
Fotos: Geneva Graff Diamonds
Enviado por: Eduardo Alves
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