O mundo do futebol se despediu na manhã desta segunda-feira, por volta das 7h, do jornalista e cronista esportivo Armando Nogueira. Aos 83 anos de idade, ele sofria de câncer e estava bastante debilitado desde 2007, quando descobriu a doença e estava se tratando no Rio de Janeiro.
O velório do jornalista acontece nesta segunda-feira, a partir de 13h, na Tribuna de Honra do estádio do Maracanã. O enterro do jornalista será na terça-feira, às 12h, no cemitério São João Batista, em Botafogo, na zona sul da capital fluminense.
Carreira de 60 anos
Armando Nogueira nasceu em Xapuri, no Acre, e começou a cobrir Copas do Mundo em 1954. Também esteve em Olimpíadas desde 1980 até 2004.
Na década de 1960, foi um dos responsáveis pela criação do departamento de jornalismo da Rede Globo, com o nascimento do Jornal Nacional e do Globo Repórter.
Em 60 anos de carreira, Armando Nogueira teve passagens pelas revistas Manchete e O Cruzeiro, pelo Jornal do Brasil, pela Rádio CBN e pelas emissoras de televisão Bandeirantes e Globo. Ainda foi colunista de diversos jornais brasileiros.
Torcedor apaixonado do Botafogo, Armando Nogueira formou-se na Faculdade de Direito do Rio de Janeiro e estava atualmente no SporTV, onde apresentava o programa "Papo Com Armando Nogueira", e na Rádio CBN, onde participava do CBN Brasil.
Como autor, tem uma vasta biografia, que inlcui os livros Drama e Glória dos Bicampeões (em parceria com Araújo Neto), Na Grande Área, Bola na Rede, O Homem e a Bola, Bola de Cristal, O Vôo das Gazelas, A Copa que Ninguém Viu e a que Não Queremos Lembrar (em parceria com Jô Soares e Roberto Muylaert), O Canto dos Meus Amores, A Chama que não se Apaga e A Ginga e o Jogo.
*com Agência Estado
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