Cientista prevê que, até 2040, será possível fazer upload dos dados do próprio cérebro
Também se cogita a possibilidade de imortalidade.
Geek
Por Matheus Gonçalves
Ray Kurzweil, futurologista e cientista americano, dedicou a vida toda a criar máquinas e aparelhos que ajudassem as pessoas. Agora ele acredita que uma nova era se aproxima, na qual, com modificações genéticas, o ser humano será capaz de feitos incríveis, como correr na velocidade do atleta/fenômeno norte-americano Usain Bolt, transferir dados diretamente do cérebro para, por exemplo, a internet e até mesmo viver para sempre.
Segundo o site The Independent, Kurzweil foi o criador de dispositivos inovadores, como o primeiro sintetizador de música capaz de duplicar quase que perfeitamente o som de um piano de cauda, ou do primeiro leitor de livros para cegos. O inventor é conhecido por seu louvável senso de responsabilidade social. Seu aplicativo educacional chamado Kurzweil 300, que ajuda no ensino de pessoas com dislexia ou transtorno de déficit de atenção, é um exemplo disso. Kurzweil afirma que, com o avanço do estudo do DNA, a imortalidade vai se tornar uma proposta real até 2045. Ele chama toda essa gama de processos de evolução, assistida ou não, de Singularidade.
Na transcrição de um podcast (www.bit.ly/PdcastKurzweil) publicado pela Scientific American, o jornalista John Horgan, que estudou o trabalho de Kurzweil e seus conceitos, disse que todos esses processos podem acontecer inclusive sem o uso de inteligência artificial, apenas com engenharia genética ou até com auxílio de remédios, prolongando a vida por centenas de anos.
Kurzweil ainda defende que seremos capazes de enviar informações de uma mente humana para um computador, capturando toda sua personalidade, incluindo memória, habilidades específicas e sua história, usando para isso máquinas não biológicas que co-existirão com os humanos de forma tão harmoniosa que as diferenças entre eles não serão tão importantes.
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