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sábado, 21 de novembro de 2009

ADVOGADOS SE NEGAM A DEFENDER COLEGA PEDÓFILO

O advogado Antonio Paulo de Amorim, 53 anos, até agora não conseguiu encontrar um advogado que aceite defendê-lo das acusações de ter cometido crime de pedofilia.

Amorim, conhecido como Tony, confessou à Polícia que mantinha relações sexuais com meninas de 11 a 14 anos e, segundo os delegados Carlos Delano e Fernanda Felix de Carvalho, vai responder pelos crimes de produzir vídeo pornográfico, armazenar, submeter crianças e adolescentes a exploração sexual e por estupro de vulnerável.

Segundo fontes policiais, Antonio Amorim chegou a pedir que os advogados Maurício Rasslan e João Arnar Ribeiro aceitassem defendê-lo, mas nenhum dos dois quis assumir a causa. Familiares de Amorim estão tentando contratar um advogado de Campo Grande e, caso isso não aconteça, o Poder Judiciário deverá indicar um defensor público para defendê-lo das acusações.

Durante a operação policial foram apreendidos na casa de Antonio Amorim, onde também funciona o seu escritório de advocacia, cerca de duzentos CDs pornográficos e contendo cenas de pedofilia. Cinco computadores foram apreendidos e deverão ser levados para serem periciados pela Polícia Civil da capital.

Conforme afirmou a Fernanda Carvalho, o advogado confessou que é adepto da pedofilia há cerca de dez anos. Os vídeos, segundo a delegada, mostram o advogado com as meninas em cenas chocantes.

O advogado foi preso depois de um mês de investigações a partir de denúncias recebidas pelo Ministério Público Estadual através de vídeos que mostravam o acusado com as menores. A prisão aconteceu em cumprimento a um despacho da juíza Dileta Terezinha Tomas, que decretou a prisão preventiva de Amorim por trinta dias.



O advogado foi casado três vezes e não tem antecedentes criminais. É pai de quatro filhos sendo duas mulheres e dois homens. Segundo afirmação dos delegados que cuidam do caso, Antonio de Amorim tinha conduta social que não despertava suspeitas e que os materiais apreendidos são suficientes para incriminar o acusado.

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