SUA CONEXÃO

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

DÁ-LHE CEMAR ARNAL



Mais vereadores, mas pelo mesmo "preço" para o contribuinte.

O prefeito Valdecir colocou o presidente da Câmara Municipal, Sidlei Alves, numa baita saia justa ao discursar na presença do governador André Puccinelli, na última segunda-feira, dizendo que ele iria devolver uma grana preta à prefeitura ao final deste exercício financeiro. Ao informar que "o Sidlei não sabe o que fazer com tanto dinheiro" talvez o prefeito estivesse fazendo coro a algumas declarações de ministros do STF, quanto às dificuldades de posse imediata dos suplentes, em vias de autorização pelo Congresso Nacional. Não só fazendo coro como torcendo, já que isso mudaria em muito o equilíbrio de forças no legislativo municipal e obrigaria Valdecir a contorcionismos até agora inimagináveis para tocar sua combalida administração.

Hoje o prefeito conta com uma folgada maioria e nem perde o sono quando pensa em mandar qualquer proposta ao Jaguaribe, como a estranha autorização para aumentar o perímetro urbano até Vila São Pedro, embora, neste caso, os vereadores não tenham dado tudo o que ele queria.

Uma das condições impostas pelo Congresso para que os suplentes assumam já é que não haveria necessidade de suplementação orçamentária às Câmaras, ou seja, mais despesas para a mesma receita. Talvez por isso esteja sobrando.

Para o Valdecir, entretanto, a coisa fica diferente, pois com o aumento de 12 para 21 diminui sua margem de manobra, já que a maioria dos que chegam é de oposição. Pelo menos até assumir. Assim, Marcelo Barros, até agora quase um solitário nas críticas e denúncias contra os desmandos artuzianos, teria a companhia de Idenor Machado, Valter Hora (companheiro de Valdecir na destruição de ciclofaixas), Elias Ishy, José Silvestre, Albino Mendes e Cemar Arnal. Este, embora pedetista como o prefeito, deu um carreirão nele durante a campanha, depois de chutar-lhe o traseiro, prometendo agora "completar o serviço", mas dentro da lei, com o regimento na mão.

Pelas contas de Cemar, a coisa ficaria 10 a 10 em plenário (contando-se Gino Ferreira, Dirceu Longhi e Délia Razuk também como oposição), cabendo à Sidlei o pepino do desempate, sempre.

Assim, ao contrário do "barato que sai caro" do dito popular, o inchamento do plenário do Palácio Jaguaribe, que poderia significar mais despesas ao bolso do contribuinte, pode acabar contribuindo para um maior equilíbrio de forças políticas, o que significaria menos desperdício de dinheiro público e questões intrincadas como a polêmica municipalização da Sanesul, o empréstimo de R$ 35 milhões - a grana que Lula havia prometido - e, agora, o esticamento do perímetro urbano, seriam, pelo menos, analisadas mais friamente. Democraticamente. E sem mensalinhos.

NOTA:ESSE PREFEITINHO ANALFABETPO E QUE COSPE NOS OUTROS QUANDO FALA, DEVERIA ERA TRABALHAR COM O ESTRUME DOS CAVALOS DO LOCAL E FAZER DESSE ESTRUME A SUA PRÓPRIA ALIMENTAÇÃO. BRASIL SÓ ELEGE MERDA E ESSE MERDA DEVERIA ERA ACABAR NA MERDA !

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