Cerca de 25 mil bancários estão paralisados em RJ e SP
Cerca de 16.100 bancários paulistas aderiram à greve da categoria, iniciada nesta quinta-feira (24), segundo informações do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região.
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Balanço parcial da greve mostra que 264 locais de trabalho, como prédios administrativos e agências bancárias, paralisaram as atividades nesta manhã.
AE |
Agências em São Paulo ficaram fechadas pela manhã |
No Bradesco Alphaville, em Osasco, onde funciona a área de sistemas do banco, a paralisação aconteceu até as 10 horas, quando os funcionários resolveram voltar ao trabalho. Os bancários de São Paulo, Osasco e região rejeitaram a proposta da Federação dos Bancos (Fenaban) e decidiram entrar em greve por tempo indeterminado.
Os trabalhadores não aceitaram um reajuste de 4,5% nos salários (que repõe apenas a inflação) e Participação nos Lucros e Resultados (PLR) inferior a do ano passado. Uma nova assembleia deve acontecer às 17 horas de hoje, para avaliar o primeiro dia de greve e traçar os próximos passos do movimento.
Na sexta-feira, a partir das 15 horas, haverá passeata saindo da Praça do Patriarca, com destino à Avenida Paulista.
AE |
Clientes devem procurar outros postos para pagamento de contas |
Rio de Janeiro
A greve dos bancários no Rio conta com a adesão de cerca de 40% dos trabalhadores da categoria, estimou hoje o presidente do Sindicato dos Bancários do Município do Rio de Janeiro, Almir Aguiar. Segundo ele, em torno de 9,3 mil pessoas pararam suas atividades a partir de hoje, por tempo indeterminado.
O sindicalista lembra que a principal reivindicação da categoria é a de um aumento real de 10%. Outro pleito do sindicato é a manutenção da participação no lucro líquido dos bancos em 15%. "Até agora, não houve sinalização de nova negociação por parte dos banqueiros", afirmou Aguiar.
Rio Grande do Sul
A adesão à greve nacional dos bancários atinge entre 60% e 70% dos funcionários da Caixa Econômica Federal no Rio Grande do Sul, conforme avaliação da Federação dos Bancários no Estado. Na capital e região metropolitana, bancários de instituições públicas e privadas decidiram ontem entrar em greve, enquanto os funcionários do Banco do Estado do Rio Grande do Sul (Banrisul) optaram por paralisação de 24 horas, no dia 29, quando está agendada reunião com a direção do banco.
No interior do Estado, o panorama da greve é variado, afetando alguns bancos privados em determinados casos e públicos em outros. A categoria tem 27 mil trabalhadores no Estado e está representada em 38 sindicatos.
O diretor de organização da Federação dos Bancários do RS, Arnoni Hanke, disse que a categoria rejeitou, no dia 17, a proposta dos bancos e, desde então, as negociações não prosseguiram. A pauta nacional dos bancários prevê reajuste de 10%, correspondente ao período de setembro de 2008 a agosto de 2009, participação nos lucros, contratação de funcionários, fim das metas de venda de produtos e aumento do expediente aberto ao público, entre 9 e 17 horas. No ano passado, houve paralisação de aproximadamente cinco dias entre os funcionários de bancos privados e de 15 dias nos públicos.
Minas Gerais
A adesão dos bancários da Caixa Econômica Federal (CEF) e do Banco do Brasil (BB) de Minas Gerais à greve nacional da categoria, deflagrada hoje, chega a 90%, afirmou hoje o presidente do Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários de Belo Horizonte e Região, Clotário Cardoso. Ele informou que as agências de alguns bancos privados chegaram a fechar, mas estão sendo reabertas. A adesão ao movimento nacional foi decidida em assembleia realizada ontem. Pela manhã, de acordo com Cardoso, os sindicalistas concentraram-se na porta da CEF, no centro da capital mineira, e decidiram pela continuidade da paralisação.
Entre as reivindicações dos bancários está o reajuste salarial real de 10%. A Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) ofereceu correção de 4,5% nos salários em proposta apresentada no dia 17. O presidente do sindicato disse que está prevista uma assembleia amanhã, ao meio-dia, para avaliar o primeiro dia de paralisação.
NOTA: ESSES BANCÁRIOS, TRABALHAM POUCO E QUEREM MUITO, FICAM DE PAPO FURADO ENTRE ELES E OS CLIENTES MOFANDO EM PÉ NAS FILAS DE KMS E DEPOIS AINDA FAZEM GREVE ! ELES MERECEM É SEREM MANDADOS EMBORA POR JUSTA CAUSA, CAMBADA DE FDP !
OS DO BANCO DO BRASIL FICAM COM CARA DE CHACOTA E DEMORAM MAIS QUE O CÁGADO SE RASTEJANDO... OS DO BRADESCO, SÓ GENTINHA NOVA E INEXPERIENTE, ATÉ COM CHEFE DE CAIXA COM CARA DE IDIOTA... OS DO ITAÚ, SE SENTEM OS MAIORAIS, MAS TUDO UMA CAMBADA DE CÚ FEDIDO !
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