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segunda-feira, 13 de julho de 2009

Microsoft anuncia lançamento de Windows 7 e pacote Office 2010

A fabricante de softwares Microsoft anunciou nesta segunda-feira (13), em sua conferência mundial de parceiros, realizada em Nova Orleans, a maior onda de lançamento de produtos de sua história, incluindo o novo Windows 7 e pacote Office 2010.

Os três principais discursos do dia de abertura da conferência, que reúne cerca de 6 mil parceiros de todo o mundo, não puderam evitar fazer referências às difíceis condições da economia mundial atual e às profundas mudanças no setor.

Oportunidades

Mas, ao mesmo tempo, os altos executivos destacaram que todas as crises oferecem oportunidades de crescimento e que a Microsoft quer que a empresa e seus parceiros (empresas de distribuição, assistência técnica e desenvolvimento de aplicativos) aproveitem a atual conjuntura.

"A crise significa novas oportunidades", afirmou Allison Watson, vice-presidente corporativa do grupo mundial de parceiros da Microsoft e acrescentou que a empresa está "em um mundo diferente, com necessidades diferentes".

Lançamentos

Apesar disso, a Microsoft decidiu manter seu plano de produção e lançamento de produtos.

Hoje, Stephen Elop, presidente da divisão de negócios da Microsoft, anunciou que o pacote Office 2010 (da mesma forma que os aplicativos SharePoint Server 2010, Visio 2010 e Project 2010) já teve sua estreia técnica e que dezenas de milhares de pessoas começarão a testá-lo a partir de hoje.

A Microsoft afirmou que o lançamento final do pacote Office 2010 (que terá uma versão para funcionar na internet, sem a necessidade de instalar o programa no computador) acontecerá no primeiro semestre do ano que vem.

Apostas

O pacote Office 2010 e o Windows 7, o sistema operacional que substituirá o Windows Vista, são as grandes apostas da Microsoft para manter sua hegemonia no mundo dos PCs, frente aos embates travados pela Google, que cada vez mais tenta entrar em seus campos tradicionais.

Na semana passada, a Google anunciou que está testando um sistema operacional para "netbooks" (um novo tipo de equipamento menor que os portáteis tradicionais) que se chamará Chrome, como seu browser de internet que já está disponível.

Além disso, a Google também comercializa o Android, um sistema operacional para telefones celulares, outra área de negócios que a Microsoft considera fundamental para seu futuro e na qual já compete com o iPhone da Apple e com o BlackBerry do canadense RIM.

A Google também já tem um conjunto de aplicativos similares ao pacote Office que pode ser executado pela internet.

Expectativa de sucesso

Ao contrário do que aconteceu com o Windows Vista, a Microsoft acredita que o Windows 7 será um produto de sucesso.

O vice-presidente do grupo de negócios da Microsoft, Bill Veghte, anunciou que, neste mês, a companhia começará a distribuir o Windows 7 entre os fabricantes dos sistemas, para que o instalem em produtos que serão vendidos nos próximos meses.

O lançamento público do novo sistema operacional acontecerá no dia 22 de outubro.

Veghte, que qualificou o Windows 7 como "uma plataforma fantástica", reconheceu que a empresa realizou "uma significativa modernização", depois de aprender com os erros cometidos com o Vista, especialmente no terreno da compatibilidade com outros aplicativos e hardware.

"Queremos estar seguros de que o Windows 7 é compatível. Estamos trabalhando muito para assegurar que a migração do XP e do Vista para o Windows 7 seja simples. Atualmente, temos 16 mil parceiros desenvolvendo softwares (para o Windows 7). Só saberemos se deu certo depois que ele estiver disponível para o público geral", acrescentou.

Segundo um estudo divulgado hoje pela empresa IDC, espera-se que os fabricantes tenham vendido 177 milhões de PCs até o final de 2010, com o novo sistema operacional instalado.

A Microsoft se esforçou em destacar que, segundo os números da IDC, entre outubro de 2009 e finais de 2010, o lançamento do Windows 7 gerará US$ 320 bilhões em vendas de produtos e serviços para a empresa e seus parceiros.

Contratempo

Mas nem tudo funcionou sem contratempos para a Microsoft.

Hoje, Elop não pôde demonstrar algumas das capacidades do novo pacote Office 2010, porque o sistema parou de funcionar na frente de milhares de parceiros de todos os cantos do mundo.

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