Dança do Ventre ganhou impulso no Brasil
com a apresentação da novela O Clone.
A Dança do Ventre é uma dança do período matriarcal composta de movimentos que denotam sensualidade. Sua origem está ligada aos cultos primitivos da Deusa-Mãe, data de 7000 anos atrás, quando os movimentos eram bem diferentes dos representados atualmente. As apresentações primitivas da dança por meio de cultos religiosos tinham como objetivo a preparar as mulheres para serem mães.
As discussões acerca da origem são várias. Apesar dos poucos registros supõe-se que a Dança tenha nascido nas cerimônias religiosas do Antigo Egito, como forma de homenagear as deusas da fertilidade, já que alguns de seus movimentos, como as ondulações abdominais eram conhecidos como forma de instruir as mulheres os movimentos de contração do parto. Com o tempo a dança foi introduzida ao folclore árabe durante a invasão moura no país, na Idade Média.
Com o auxílio dos povos nômades a dança chegou a Grécia, Turquia e França, adquirindo nova configuração. Nos dias de hoje não há mais ligação da dança com a religião. A dança do ventre passou por várias modificações ao longo dos anos, inclusive com a inclusão dos movimentos do ballet clássico russo em 1930.
A prática da dança consiste em movimentos marcados pelas ondulações abdominais, de quadril e tronco, isoladas ou combinadas, ondulações de braços e mãos, tremidos e batidas de quadril, entre outros. A dança é apresentada com os pés descalços, para dar ritmo a mesma, as dançarinas usam um instrumento musical.
No Brasil a dança foi propagada pela mestra síria Shahrazad. Ganhou impulso com apresentação da novela o Clone, produzida pela Rede Globo.
A prática da dança desenvolve a auto-estima; estimula a memória, a concentração e a atenção; ativa a circulação, alivia as tensões; aumenta a flexibilidade e alongamento.
Por Patrícia Lopes
Equipe Brasil Escola
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