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quinta-feira, 2 de julho de 2009

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Michael não morreu e outras teorias conspiratórias

Guss de Lucca

Michael Jackson não morreu. Essa é uma das verdades que surgiu junto com a notícia de que o rei do pop havia morrido.

O parágrafo acima pode soar estranho, mas no caso de astros como Jackson a morte é sempre driblada pelas mais curiosas teorias de conspiração que caem no gosto popular e, com o passar dos anos, tornam-se verdadeiras lendas urbanas.

Apesar do momento ser delicado, os fãs não precisam preocupar-se ou sequer ofender-se com o aparecimento dessas histórias. Jackson não é o primeiro, mas apenas o mais novo integrante da lista a seguir.

O rei do rock é alvo de especulações desde a fatídica tarde do dia 16 de agosto de 1977, quando seu corpo foi encontrado na mansão Graceland, em Memphis, nos Estados Unidos.

Na época o músico tinha 42 anos e sua carreira já havia tido dias melhores. Mas a principal teoria conspiratória envolvendo Elvis não aponta nenhum motivo artístico como causa de seu "falso falecimento".

De acordo com ela, o rei do rock estaria sofrendo ameaças da Máfia pois havia concordado em testemunhar contra a organização numa investigação federal. Se não bastasse isso, é fato que Elvis eclipsou os dois cantores preferidos dos criminosos italianos no período, Frank Sinatra e Dean Martin, o que poderia ter gerado um certo mal estar entre ele a camorra.

Mas o que importa é que o roqueiro teria entrado para o programa de proteção às testemunhas do FBI, a polícia federal norte-americana, e saído definitivamente de cena. Há quem diga que existe uma foto onde é possível vê-lo assistindo seu próprio funeral.

O mais legal dessa teoria é que o FBI teria colocado Elvis para bancar um cover de si mesmo em Las Vegas, afinal, o rei do rock tem tantos imitadores que ninguém perceberia que o original estaria entre eles - uma ideia estúpida, mas com certa lógica.

Por isso, se um dia você estiver num cassino e topar com um cover de Elvis na casa dos 70, fique alerta: você pode estar diante do rei em pessoa!

A suposta morte de Paul McCartney é um dos muitos assuntos curiosos que compõe a carreira dos Beatles. A teoria diz que o músico teria morrido em um acidente de carro em 9 de novembro de 1966, sendo logo substituído por um sósia.

Tudo teria ocorrido durante a gravação do álbum Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band, quando McCartney, após uma discussão com os outros membros da banda, teria abandonado o estúdio e batido seu belo Austin-Healey.

De acordo com os conspiradores, os outros músicos escalaram Billy Shears, vencedor de um concurso de sósias de Paul, para assumir seu lugar e dar continuidade ao grupo.

Porém, talvez pela consciência pesada, os Beatles teriam dado pistas do ocorrido em diversos momentos, como em algumas letras de músicas.

Um exemplo é "How Do You Sleep?", canção da carreira solo de John Lennon, onde ele diz "Those freaks was right when they said you was dead", algo como "Aqueles esquisitos estavam certos quando disseram que você estava morto".

A capa do álbum Abbey Road também seria um indicativo de que Paul estava morto, pois simularia um funeral com Lennon vestido de branco, como um pastor; Ringo vestido de preto, como um coveiro e Paul descalço, como um cadáver - e com o passo diferente dos demais integrantes. Harrison, nesse caso, seria um penetra no cortejo.

A morte de Paul ainda é uma teoria, mas se algum dia for comprovada permitirá que o baterista Ringo Starr afirme ser o último Beatle vivo.

O músico norte-americano Jim Morrison morreu na cidade de Paris, na França, em 03 de julho de 1971. Encontrado na banheira de seu apartamento, o corpo do roqueiro não foi submetido a nenhuma autópsia, o que abriu um precedente ótimo para a criação de diversas teorias.

De acordo com a namorada de Morrison, Pamela Courson, o músico foi vítima de uma overdose de heroína - que, por uma infeliz coincidência, também foi a causa de sua morte três anos após o incidente.

O problema foi que Courson demorou para admitir a morte do namorado, tendo inclusive dito que o músico "não estava morto, mas muito cansado e se recuperando no hospital". Quando a notícia do falecimento surgiu, o líder do The Doors já estava enterrado no cemitério Pere-Lachaise, em Paris.

Isso quer dizer que ninguém além dela e do médico que decretou sua morte viram o corpo do músico. Se isso já não fosse estranho o suficiente, dias depois o baterista do The Doors, John Dinsmore, cruzou o Atlântico para visitar o túmulo do amigo e se chocou com o que viu. De acordo com ele, Morrison não caberia na cova onde alegam estar seu corpo, pois ele era muito maior do que ela.

Anos mais tarde o escritor de horror Stephen King afirmou ter dado carona para um rapaz que, horas mais tarde, ele descobriu não ser outro senão o próprio Jim Morrison. Após esse depoimento, amigos do roqueiro afirmaram que ele havia dito que se um dia fingisse sua morte deixaria uma pista. Seria essa?

Para finalizar, alguns teóricos afirmam que o misterioso escritor Thomas Pynchon, que nunca foi fotografo ou sequer fez aparições públicas, é na verdade Jim Morrison, usando toda sua criatividade em livros que misturam ocultismo, cultura pop e filosofia.

A morte do vocalista do Nirvana nunca foi desmentida por teorias conspiratórias, mas o seu suicídio é alvo das mais controversas discussões desde a fatídica tarde de 8 de abril de 1994, quando seu corpo foi encontrado morto na estufa de sua casa, em Seattle, nos Estados Unidos.

A nota oficial diz que o músico, que no período havia abandonado um centro de reabilitação para usuários de drogas, deu um tiro em sua própria cabeça. Mas não é o que muitas pessoas acreditam ter acontecido, principalmente o detetive Tom Grant, que foi contratado por Courtney Love para procurar o roqueiro após seu sumiço.

De acordo com ele, evidências como o pouco sangue encontrado na cena do crime apontam para um assassinato que, por ironia do destino, teria ocorrido a mando da viúva e, até aquele momento, contratante do investigador.

Grant diz que na autópsia foram detectados 1.52mg de heroína para cada litro de sangue do músico, quantidade suficiente para nocautear qualquer pessoa - o que impediria Kurt de ter disparado a arma.

Outro ponto importante seria o testemunho do músico El Duce, que afirmou ter recebido uma oferta de US$ 50 mil de Courtney Love para matar o líder do Nirvana. Infelizmente o cantor morreu pouco tempo depois atropelado por um trem (isso mesmo, por um trem!) quando estava bêbado.

Ainda existem outros detalhes que apontam para um assassinato, como a carta de suicídio deixada pelo roqueiro, que de acordo com peritos em grafologia possui duas letras diferentes em seu corpo.

Apesar de ser um nome obscuro se comparado aos demais da lista, o guitarrista do grupo Manic Street Preachers não pode ficar de fora quando o assunto é teoria conspiratória envolvendo músicos. E o motivo é simples: Richey James sumiu!

Ninguém sabe dizer ao certo quando aconteceu, mas o que importa é que seu carro foi encontrado próximo a ponte Severn Bridge, no Reino Unido, em 1 de Fevereiro de 1995. E desde então ninguém nunca mais ouviu falar dele.

Apesar do local ser conhecido pela alta procura de suicidas, as teorias de sequestro, assassinato ou simples fuga nunca deixaram de rondar a biografia do roqueiro, cuja banda segue lançando disco - o último, Journal for Plague Lovers, lançado em maio deste ano, contém letras inacabadas do músico.

Que Richey era um sujeito atormentado ninguém duvida, pois ele mesmo já havia assumido sofrer com crises de depressão em entrevistas, tendo numa delas escrito "4 Real" (algo como "Para Valer") em seu braço com um canivete após um jornalista perguntar algo sobre a autenticidade da banda.

"Me senti muito melhor quando me cortei", disse ele, que além dos ferimentos com lâminas costumava queimar-se com cigarros.

Richey foi dado oficialmente morto em novembro de 2008, mesmo já tendo sido visto por pessoas num mercado hippie em Goa, na Índia, e nas ilhas espanholas de Fuerteventura e Lanzarote.

Pode parecer estranho, mas alguns fãs do rapper norte-americano Tupac Shakur, assassinado em 13 de setembro de 1996 na cidade de Las Vegas, nos Estados Unidos, acreditam que ele está vivo e planejando sua ressurreição midiática.

Existem diversas perguntas não respondidas sobre o caso que colaboram para que essa teoria ganhe força. Dentre as muitas se destacam o sumiço do carro dos assassinos, as referências de seu último álbum e a precoce cremação de seu corpo.

Na noite em questão, Tupac foi baleado dentro de seu carro pelos ocupantes de um Cadillac branco que desapareceu em Las Vegas, uma cidade localizada no meio de um deserto e de onde dificilmente o veículo conseguiria escapar sem deixar vestígios.

A polícia, que poderia ter facilmente detectado um Cadillac branco utilizando um de seus helicópteros, não organizou nenhuma busca naquela noite - fato deveras incomum.

Outra pista, de acordo com os teóricos, está em seu último disco, The Don Killuminati: The 7 Day Theory. Nele o rapper usa o apelido de Makaveli, uma referência ao italiano Nicolau Maquiavel, famoso pensador que entre outras coisas defendia a morte fingida como maneira de se livrar de seus inimigos.

Por último vem a cremação de Tupac, que aconteceu um dia após sua morte, mesmo sendo ele alvo de uma investigação policial. Pare e pense: Quem é cremado após ser assassinado com cinco tiros, praticamente antes das autoridades começarem a investigar o caso?

Com essas e muitas outras perguntas sem resposta, resta aos fãs torcer para que essa teoria não seja apenas papo de conspiradores, mas uma improvável verdade.

Até a publicação desta matéria a polícia não havia revelado a causa da morte do rei do pop e seu corpo sequer havia sido enterrado (ou cremado), mas as teorias conspiratórias já se espalhavam pela internet.

Uma delas se baseia numa foto (reproduzida logo abaixo) em que um possível Michael Jackson é visto esperando por um carro. A imagem teria sido registrada três dias após sua morte.

De acordo com esses conspiradores, Michael teria feito um acerto com um homem portador de uma doença em estágio terminal, que aceitou submeter-se a cirurgias que o deixassem parecido com o rei do pop em troca de uma pensão vitalícia para sua família.

Essa teoria ainda afirma ter outras imagens de Michael após o dia 25 de junho, e explica que as pessoas próximas do cantor já sabiam do plano, que teria demorado anos para ser elaborado em posto em prática.

Uma segunda teoria conspiratória diz que Michael se exilou no Leste Europeu e que seu retorno triunfal é questão de tempo. Seus autores afirmam que quando isso acontecer, o músico engatará a mais espetacular e lucrativa turnê da história do rock n' roll.

A última das teorias, baseada em alguns relatos de trabalhadores da fronteira dos Estados Unidos com o México, diz que Jackson e um homem não identificado teriam deixado o país na noite de sua morte.

"Como alguém pode confundir um rosto como aquele? Tenho certeza que era Michael Jackson", teria dito uma testemunha, que no momento do encontro não sabia que o rei do pop havia morrido.

"Seu cabelo estava mais curto e ele usava óculos escuros, mas eu tenho alguns álbuns dele e sempre o vejo na TV. Não tenho dúvidas de que era ele", completou o anônimo.

Será que alguém acredita?

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