Frank J. Tipler [foto], professor de Física Matemática na Universidade de Tulane e co-autor de “The Anthropic Cosmological Principle” e outros livros, apontou um argumento elementar: o CO2 é o primeiro e mais importante alimento das plantas. E estas são o elo primordial da corrente da vida.
O CO2 é a fonte de carbono para a química orgânica. Sem ele, os seres vivos desapareceriam. Quanto menos CO2 no ar, menos as plantas o sintetizam. Em conseqüência, menor será a massa vegetal e menos alimento haverá para os animais, e obviamente para os humanos.
Eliminado o CO2, morre toda a biosfera. Mas, a histeria ambientalista trata esse gás benéfico como um “tóxico” perigoso para a Terra.
As plantas eram muito mais produtivas quando, em época longínqua, o CO2 atingiu 0,1 % da atmosfera, escreveu Tipler. Depois, essa proporção caiu para 0,02% e hoje gira em volta 0,0379%, cifra inexpressiva.
O homem tirou proveito também dos imensos depósitos de carbono existentes no subsolo em forma de carvão mineral, petróleo e gás. E depois de trazê-lo à superfície o homem o converteu em CO2. Isto favoreceu os vegetais elevando a participação do CO2 na atmosfera até o nível hodierno.
A tentativa de reduzir o volume de CO2 não só não salva a terra, mas é contraproducente para a biosfera. “É um ato profundamente mau”, escreveu Tipler.
Mas nem o bom senso nem as matemáticas fazem efeito nos histéricos. O Premio Nobel de Economia Paul Krugman qualificou a oposição ao projeto de lei do presidente Obama para reduzir o CO2 de “traição contra o planeta”! É um dos exemplos mais aberrantes do fanatismo ambientalista desligado da realidade, comentou Tipler.
Krugman (foto) num ataque súbito de fervor meio religioso, escreveu que “aqueles que querem reduzir o uso de combustíveis fósseis são inimigos mortais da biosfera. Devem ser detidos a todo custo!”
Tipler explicou que Krugman presume que as condições climáticas de há um século eram as “naturais” e não devem ser mudadas. Mas não tem idéia do que está falando.
Ele usa um critério subjetivo para denunciar a humanidade e a civilização. Este posicionamento arbitrário, anti-histórico e danoso, entretanto, é considerado “progressista” pela mídia que concede largos espaços para o excitado economista e abafa a voz dos cientistas prudentes.
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