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quarta-feira, 11 de novembro de 2009

SECRETARIA DE SAÚDE AFIRMA QUE APAGÃO NÃO PROVOCOU MORTES EM HOSPITAL


A Secretaria de Estado de Saúde e Defesa Civil (Sesdec) informou, na manhã desta quarta-feira, que o apagão não chegou a provocar interrupção no atendimento dos hospitais de emergência da rede estadual. De acordo com a assessoria de imprensa da secretaria, os sete hospitais de emergência contam com geradores, que foram acionados logo que houve falha no sistema de distribuição de energia elétrica.

Já no Hospital Carlos Chagas houve pane no gerador, que não funcionou nas primeiras horas do apagão. Segundo a secretaria, o problema não afetou os quatro pacientes que se encontravam internados no Centro de Terapia Intensiva (CTI), já que o setor conta com equipamentos no-break - estabilizador com bateria acoplada que não permite que os equipamentos parem de funcionar.

Durante o apagão, três pessoas morreram na unidade, mas, de acordo com a secretaria, as mortes não tiveram relação com o apagão, "uma vez que os pacientes estariam com o quadro de saúde bastante agravado, em função de suas patologias e da idade avançada".

Veja abaixo parte da nota divulgada pela secretaria:

(...) "Ressalta ainda que nenhum dos três pacientes que faleceram estavam no CTI e que, apenas dois respiravam com a ajuda de aparelhos, equipamentos estes que funcionaram normalmente, em detrimento da falta de energia, pois os mesmos são mecânicos e dependem de oxigênio e ar comprimido para funcionar, mas não de energia elétrica. Os pacientes que foram a óbito são:

Elza Maria de Jesus, 77 anos, foi internada dia 25/09, faleceu dia 10/11 às 23h25m. Causa da morte: sequela de acidente vascular encefálico (AVE), hepatite C, cirrose hepática, broncopneumonia e congestão pulmonar.

Antonio José Rocha, 84, deu entrada às 20h24m e faleceu às 23 h, de insuficiência respiratória aguda, broncopneumonia e congestão pulmonar.

Ene Barreto da Silva, 73, deu entrada às 19h30m e faleceu às 22h30m com insuficiência respiratória aguda, choque cardiogênico e edema agudo de pulmão", informou a nota da Secretaria estadual de Saúde.

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