APÓS APAGÃO, SITUAÇÃO COMÇA SE NPRMALIZAR, MAS HÁ PROBLEMAS NO RIO DE JANEIRO.
Segundo o comandante do 1º Comando de Policiamento de Área (CPA), coronel Marcus Jardim, o 190 já voltou a funcionar. Ontem, durante o apagão, o número de emergência da PM saiu do ar. Ainda de acordo com o oficial, nesta manhã houve reforço em algumas estações da SuperVia e do Metrô - como Caxias e Estácio, respectivamente - por causa do atraso em consequência do blecaute. Neste momento, a situação é tranquila. Em nota, a SuperVia informou que os trens já circulam normalmente.
Em todo o estado ainda há problemas causados pelo apagão. Pelo menos dez bairros do Rio estão com pane em sinais de trânsito, segundo a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET-Rio) - Taquara, Praça Seca, Ipanema, Copacabana, Leblon, Madureira, Irajá, Bonsucesso e Ramos. Na Avenida Presidente Vargas, altura da Central do Brasil, os sinais estão piscando. A presidente da CET-Rio, Claudia Secin, informou que em 5% dos 2.300 cruzamentos com sinais e travessia de pedestres ainda há problemas.
Em entrevista na manhã desta quarta-feira, o prefeito Eduardo Paes informou que não houve registros de acidentes de trânsito durante o apagão. Ele determinou ainda que a Defesa Civil monte um plano emergencial para possíveis novos apagões. Cerca de 250 homens da CET-Rio, da Defesa Civil e da Guarda Municipal estão nas ruas para orientar o trânsito, consertar sinais e cuidar de possíveis problemas causados pelo blecaute.
Na Ceasa de Irajá, houve aumento de 30% no número de seguranças para evitar vandalismo. Segundo Waldir Lemos, presidente da Associação de Produtores e Usuários da central de abastecimento, alimentos não se perderam, mas houve atraso no repasse para os compradores. Alguns aparelhos eletrônicos dos escritórios da Ceasa queimaram. A falta de luz também dificultou o abastecimento de água, o que também fez com que houvesse atraso no início das vendas.
De acordo com o Corpo de Bombeiros, desde o início do blecaute até às 4h, foram recebidas 104 chamadas para retirar pessoas presas em elevadores. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, as unidades do município funcionaram com a ajuda de geradores durante o apagão. As cirurgias foram mantidas e não houve registro de incidentes. No Hospital Salgado Filho, as cirurgias emergenciais estão sendo priorizadas por causa do risco de faltar água.
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