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quinta-feira, 12 de novembro de 2009

MEDIUM ESCREVEU

Médium escreveu

Justiça do Rio Grande do Sul mantém absolvição de mulher que apresentou carta psicografada como defesa


PORTO ALEGRE - A 1ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul decidiu, em sessão realizada nesta quarta-feira, não haver
motivos para que fosse determinado novo julgamento no caso em que uma carta psicografada foi apresentada entre as provas da defesa. Dessa
forma, passa valer o entendimento de que cartas escritas por médiuns
podem ser adotadas como prova no Tribunal de Justiça gaúcho.

O Ministério Público e a assistência da acusação recorreram da
absolvição de Iara Marques Barcelos pelo Tribunal do Júri de Viamão.
Durante o julgamento, ocorrido em maio de 2006, foi apresentada como
prova a favor da ré uma carta psico grafada. Para os julgadores, não há
elementos no processo para concluir que o julgamento do Tribunal do Júri foi absolutamente contrário às provas dos autos, devendo ser mantida a decisão que absolveu Iara.

Iara foi acusada de ser a mandante de um crime, em 2003. O tabelião Ercy da Silva Cardoso morreu atingido por disparos de arma de fogo. Iara
Marques Barcelos e Leandro da Rocha Almeida foram acusados como autores do fato. Leandro foi condenado pelo crime em processo que correu separado na Justiça.

O advogado de Iara, Lúcio de Constantino, disse que entre os documentos que foram entregues aos integrantes do júri popular pela defesa estava a carta psicografada, escrita por um médium de um centro espírita. A carta teria sido ditada pelo próprio Ercy e não indica quem seria o autor dos disparos, mas daria a entender que Iara era inocente. De acordo com a Federação Espírita do Ri o Grande do Sul, a psicografia é uma ciência reconhecida e pode ter valor jurídico.

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