Pedófilos podem ser castrados, na Europa
Políticos e especialistas debatem a castração química de pedófilos e estupradores. Injeções ou comprimidos eliminam a potência sexual dos agressores. Os efeitos só se mantêm durante o tratamento.
Na Europa, políticos e especialistas debatem sobre a castração química de pedófilos e estupradores.
A ideia surgiu em gigantescos cartazes na campanha eleitoral portuguesa. O pequeno partido não se elegeu, mas conseguiu chamar a atenção do país para o assunto.
“A castração química é aquela menos violenta para o pedófilo e que garante uma proteção da vítima”, explicou o presidente do MMS, Eduardo Correia.
Cerca de 20% dos agressores sexuais voltam a cometer o crime quando saem da prisão. Essa alta taxa de reincidência está levando a Europa a pensar em novas soluções.
No mês passado, a Polônia foi o primeiro país a adotar a castração química obrigatória. A França quer aprovar uma lei semelhante até o fim deste ano. A medida tem o apoio do presidente Nicolas Sarkozy.
A castração química é feita com a aplicação de hormônios femininos nos condenados. Injeções ou comprimidos eliminam a potência sexual dos agressores. Os efeitos só se mantêm enquanto durar o tratamento.
Mas especialistas alertam que quem passa por esse processo está longe de se tornar inofensivo.
“Mais frustrado por não conseguir ter relações sexuais pode até ser mais violento e procurar as mesmas vítimas e violentá-las com objetos ou qualquer outro processo”, acredita o psicólogo Rui Abrunhosa.
“O problema dos pedófilos é do pescoço para cima. Não se vai resolver por passe de mágica e com certeza a castração química não será a luz no fundo do túnel para um problma tão vasto", complementa o Psicólogo Armando Coutinho Pereira
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