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sexta-feira, 31 de julho de 2009

Revistas em consultório e casa de médico de Jackson buscavam provas de homicídio

Os investigadores que revistaram a casa e o consultório de Las Vegas do médico pessoal de Michael Jackson, Conrad Murray, estavam em busca de evidências de homicídio, revelou a ordem das operações divulgada nesta quinta-feira.

Reuters
Investigadores levam objetos
do escritório de Murray

Agentes federais e da polícia de Los Angeles (LAPD) também estavam procurando provas de condutas que ferissem a ética profissional, como "prescrever e tratar um viciado" com receitas excessivas ou evidências de prescrições de propofol, revelou a ordem judicial de revista.

O documento de 13 páginas dá mais informações sobre o rumo que tomou a investigação que apura a morte de Michael Jackson, que aparentemente está focada numa hipótese de assassinato.

Estas operações permitiram a revista de propriedades privadas para pesquisar o histórico médico do rei do pop, além de "ordens de entrega, listas de distribuidores, recibos de compras, transferências, comprovantes, ordens, entregas e armazenamento de propofol", detalha a ordem judicial.

Além disso, o texto revela que Jackson e seus médicos podem ter usado até 19 nomes diferentes para adquirir medicamentos, entre eles o do filho mais velho de Jackson, Prince Michael.

O documento mostra a autorização assinada pelo juiz do condado de Clark, Timothy Williams, de Las Vegas, onde na terça-feira os oficiais apreenderam o hardware de um computador, uma agenda com números de telefone e um CD com o nome de Omar Arnold, um dos pseudônimos mais usados por Jackson, segundo fontes ligadas à investigação.

Os agentes também apreenderam um telefone celular e um iPhone.

Há indícios de que as autoridades possam investigar outros médicos e a empresa AEG, produtora de shows que estava organizando as esperadas apresentações de Michael Jackson em Londres, cujo início estava previsto para o dia 13 de julho.

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