Justiça nega pedido de Suzane
Justiça de São Paulo nega pedido para que Suzane von Richthofen cumpra a pena em regime semiaberto.
MP recomenda que Suzane continue em regime fechado
Suzane von Richtofen, que planejou o assassinato dos pais em 2002, já tem direito ao regime semiaberto em que passa o dia fora do presídio e só retorna para dormir.
O Ministério Público de São Paulo recomendou nesta segunda-feira (27) à Justiça que Suzane von Richthofen permaneça presa em regime fechado. A jovem, condenada a 38 anos de prisão por matar os pais, cumpriu menos de seis anos e já teria direito ao regime semiaberto.
Suzane von Richtofen - que planejou o assassinato dos pais em 2002 - divide uma cela com cinco presas na Penitenciária Feminina de Tremembé, no interior de São Paulo. Ao cumprir um sexto da pena, ela tem direito ao regime semiaberto em que passa o dia fora do presídio e só retorna para dormir. Faltavam poucos meses para que Suzane pudesse pedir o benefício. Mas, como trabalha na cadeia, conseguiu reduzir o tempo da pena e antecipar o pedido.
A Justiça deve tomar uma decisão nos próximos dias. Mas nesta segunda-feira o Ministério Público deu um parecer contrário à concessão do regime semi-berto para Suzane von Richtofen. O promotor que acompanha o caso levou em consideração as avaliações que traçaram um perfil da jovem.
As informações do laudo foram divulgadas nesse domingo (26) com exclusividade pelo Fantástico. Apesar de ser considerada pelos funcionários da cadeia uma presa de bom comportamento, dois psicólogos e uma assistente social identificaram em Suzane um perfil dissimulado, ou seja, ela fingiria para convencer as pessoas.
"Apreciamos os antecedentes dos crimes, a forma como os crimes foram cometidos e o comportamento da executada após os delitos. E chegamos à conclusão que ela apresenta um perfil dissimulador e um perfil manipulador, tentando trazer as pessoas para seu lado, para satisfazer seus objetivos próprios", explica o promotor de justiça Paulo José de Palma.
Os advogados de Suzane von Richtofen disseram que só vão se pronunciar quando forem notificados sobre o parecer do Ministério Público.
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