Katherine Jackson de 79 anos, mãe do cantor Michael Jackson, deve obter a custódia de seus três netos, segundo um acordo que o clã Jackson teria fechado com Debbie Rowe, mãe dos dois maiores, informaram nesta quinta-feira os canais ABC e NBC.
Rowe terá "direitos significativos de visitação" em relação a seus dois filhos com Jackson - Prince Michael, de 12 anos, e Paris, 11 -, segundo as redes CBS, ABC e NBC. A mãe biológica do terceiro filho do cantor, Prince Michael 2o, de 7 anos, nunca foi revelada.
Katherine Jackson, 79 anos, havia recebido a custódia temporária das crianças depois da morte do cantor, em 25 de junho. "É um acordo, um acordo pelos melhores interesses das crianças. Não se trata de um acordo monetário. Não se trata de dinheiro", disse Londell McMillan, advogado de Katherine Jackson, em entrevista à CBS News.
"Todas as partes estão resolvidas. Não há uma situação melhor para estas crianças do que serem criadas sob os amorosos cuidados da sra. Katherine Jackson", disse ele.
Uma audiência judicial sobre a custódia das crianças está marcada para segunda-feira em Los Angeles. Em um testamento de 2002, Jackson manifestava o desejo de que sua mãe cuidasse de seus filhos caso ele morresse.
O espólio dele, avaliado em 500 milhões de dólares num anexo ao testamento, será confiado a um fundo familiar que beneficiará seus filhos, sua mãe e entidades beneficentes.
"Esse espólio vale, pelas minhas estimativas, uns 2 bilhões de dólares", disse McMillan, já considerando potenciais rendimentos. "Vocês ouvem falar em 500 milhões de dólares. Não comprem isso."
Katherine Jackson entrou com uma queixa no tribunal de Los Angeles contra os dois advogados temporários designados por seu filho em testamento, em 2002, porque eles a mantêm à margem do processo relacionado à herança do Rei do Pop, informou à imprensa nesta terça-feira.
Em uma ação apresentada na terça-feira à Corte Superior de Los Angeles, Katherine, de 79 anos, acusou os advogados de Jackson de "ocultar informação sobre o estado de suas propriedades", revelou o jornal Los Angeles Times.
Os dois administradores dos bens e do Fundo Michael Jackson, John Branca e John McClain, qualificaram de "inexatas" as versões de que teriam se negado a fornecer documentos à mãe do cantor, segundo comunicado obtido pela AFP.
O laudo dos legistas sobre a causa da morte do astro pop ainda aguarda os resultados de exames, inclusive toxicológicos. Não foram divulgados detalhes sobre o sepultamento.
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