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domingo, 19 de julho de 2009

MICHAEL JACKSON

Caso Michael Jackson: polícia deve abrir inquérito contra dois médicos por homicídio culposo



Reuters

RIO - A polícia deve abrir um inquérito contra dois médicos de Michael Jackson por homicídio culposo - quando não há a intenção de matar. A informação é do biógrafo do cantor em entrevista ao jornal britânico "The Mail", neste domingo. O jornalista e escritor Ian Halperin, que profetizou a morte do Rei do Pop seis meses antes por causa do uso abusivo de remédios, disse ainda que uma terceira pessoa será incluída no inquérito.

Halperin concordou com a declaração de La Toya Jackson. Ela disse em entrevista recente que o irmão "foi assassinado por gente de seu séquito, interessada em se apoderar da fortuna do artista" .

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Um porta-voz da polícia de Los Angeles não confirmou as acusações de homicídio culposo noticiadas pelo "The Mail". "Nossos detetives ainda estão tratando este caso como investigação sobre a morte", informou.

O escritor Ian Halperin disse que o processo vai focar no uso do remédio Propofol, o poderoso anestésico encontrado na casa de Michael Jackson no dia de sua morte em 25 de junho. A droga é usada somente em hospitais sob o nome de Diprivan.

Foto de 2007 do Dr. Conrad Murray, médico particular de Michael Jackson / AP

"Eu conversei com gente envolvida nas investigações que disseram que as acusações de homicídio culposo serão relacionadas ao uso doméstico de Propofol", disse Halperin. "A terceira pessoa será incluída na investigação por ter comprado a droga e levado-a até a casa de Jackson".

O escritor não quis dizer os nomes dos médicos que serão acusados. O site TMZ informou que detetives estão focando as investigações de crime no Dr. Conrad Murray, médico particular de Michael Jackson. Os advogados de Murray disseram que informações sobre seu cliente ter aplicado alguma injeção no músico antes de sua morte são "absolutamente falsas". O porta-voz do médico completou que a polícia não o inclui como suspeito nas investigações.

O dermatologista da estrela do pop, Arnold Klein, também estaria incluído no inquérito por "prescrever receitas médicas". Seu porta-voz nega que o médico seja suspeito na investigação sobre a morte de Michael e que Dr. Klein está disponível para esclarecer quaisquer dúvidas das autoridades.

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O dermatologista é o mesmo apontado como pai biológico dos filhos de Michael Jackson. O milionário de 64 anos teria doado espermatozóides para a inseminação artificial da gravidez dos dois filhos mais velhos do artista, Prince Michael, de 12 anos, e Paris de 11. Ele também entraria na disputa da custódia das crianças. O médico informou que pedirá um exame de DNA para provar o que a enfermeira Debbie Rowe, a mãe biológica das crianças, também disse anteriormente sobre a verdadeira paternidade.

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