Assistente de produção • Henrique Morais Na natureza, cada flor tem uma história própria. Ao longo da vida, ela recebe interferências do Sol, Lua, vento, chuva, animais e outras plantas e, assim, por mais estranho que possa parecer, molda sua identidade. Muitos pesquisadores acreditam que a memória viva desses delicados presentes da natureza (que contêm certo tipo de padrão vibratório) pode ser capturada e armazenada na forma de uma solução à base de água e álcool de cereais, licor ou conhaque. Essa fórmula é conhecida como floral. Sim, aqueles mesmos criados na década de 30 pelo inglês Edward Bach e que abriram caminho ao surgimento, décadas mais tarde, das essências californianas e australianas. Segundo seus criadores, basta tomar algumas gotas dos pequenos frascos ao longo do dia para que o floral comece a agir no organismo e nas emoções, auxiliando-nos a restabelecer o equilíbrio natural do corpo e da mente. “Assim como as flores, nós também criamos uma memória energética de tudo que vivenciamos. Os florais agem sobre essas lembranças, ajudando o corpo e a mente a limpar, despertar e desintoxicar registros negativos ou em desequilíbrio, como raiva, mágoas, traumas de infância e até intrauterinos”, afirma César Suziganm, assessor em florais brasileiros.
Como assim? Florais brasileiros? Sim, isso mesmo. Sem dúvida nenhuma, um tema que tem despertado cada vez mais paixão nos estudiosos do assunto. Esse é o caso do paraibano Joel Aleixo. A rica biodiversidade local inspirou o especialista, fundador da escola de alquimia que leva seu nome, a produzir florais com plantas da mata Atlântica, do cerrado e da Amazônia. Ele batizou suas descobertas justamente de florais brasileiros. O interesse pelo assunto vem de longe, mais precisamente de 1991, anos depois de uma guinada em sua vida que o fez abandonar o emprego no metrô de Recife e o trabalho intenso no sindicato dos metroviários para se dedicar a serviços de caridade e cura espiritual em São Paulo.
Para eleger as essências de seus florais, Joel Aleixo consultou indígenas, mateiros e raizeiros de diversas regiões do país. Depois, fez das tradições da alquimia o eixo de seu trabalho. Estudou profundamente os ensinamentos antigos de alquimistas ilustres como Hermes Trismegistus, Paracelsus e Nicolas Framel, que falam sobre química, filosofia, medicina, astrologia e misticismo. Por fim, somou a esse conhecimento sua experiência de lidar com pessoas. “Passei a olhar para as flores sob um ângulo humano, observando-as como seres que também criam estratégias para se impor e sobreviver na natureza”, conta. Nesse sentido, Aleixo discorre sobre a importância de diferenciar os florais da fitoterapia. “Nos florais, o que menos importa são os princípios ativos da planta, pois o que cura é a alma da planta, ou seja, sua vibração, sua força magnética.”
Fórmulas especiais
Ipê, araucária, manacá-da-serra, primavera, girassol e pfáfia (o ginseng da Amazônia) estão entre as 99 plantas sistematizadas por Aleixo. Como o nome sugere, a maior parte é nativa do Brasil. Mas o especialista também incluiu na sua seleção espécies trazidas pelos colonizadores, como alfazema e alecrim, que já estejam bem adaptadas ao clima nacional. “É claro que o país tem riquezas maravilhosas, mas gosto de pensar que a essência da natureza é a mesma em todo o planeta”, diz.
É no interior da cidade de São Paulo que Aleixo cultiva suas flores de uma maneira bastante rígida. Os canteiros são feitos em formato de mandala e o plantio e a colheita das plantas obedecem a uma série de procedimentos especiais, que envolvem os pontos cardeais, a exposição aos raios solares e as várias fases da Lua. “O planeta exerce uma força gravitacional sobre a planta e a mandala permite que a energia circule muito melhor”, explica Joel Aleixo. “Além disso, a flor fica embebida em água com cristais para aumentar seu potencial energético.”
Diferentes manipulações, ensina o pesquisador, criam diferentes florais. Dessa forma, no laboratório, as 99 essências se transformam em 308 fórmulas, feitas quase sempre de uma mistura de plantas.
Sob medida
As 99 essências abrangem uma série de possibilidades de cura. Há florais exclusivos para as memórias do cotidiano, ligadas a eventos de frustração, baixa autoestima e insegurança, além daqueles formulados para as memórias hereditárias, que guardam aspectos herdados dos pais, como crenças, padrões de relacionamentos e até distúrbios relacionados à obesidade. Existem ainda os do tipo astrológico, cuja fórmula personalizada é resultado da análise minuciosa e combinação de diversos mapas do cliente, e os dos quatro elementos, que agem no nosso temperamento. “Uma pessoa sem ânimo e força de vontade pode ter falta do elemento fogo, e o floral, nesse caso, ajuda a equilibrar os elementos no organismo, restaurando o eixo de cada um”, diz César Suziganm
De acordo com os especialistas no assunto, as essências florais podem ser administradas com remédios alopáticos e não há contraindicações – à exceção dos compostos Miasmas, Assepticum, Ativatum e Immunitus, que não devem ser ingeridos durante a gravidez.
Para os mais céticos, Joel Aleixo dá um aviso: os florais mexem profundamente com o organismo, ativam e estimulam aspectos densos e sutis. Por isso, quem resolve experimentá- los precisa estar disposto a trabalhar com as informações que serão despertadas. “É como fazer um feng shui dentro da gente. Os florais ajudam a resgatar nossa sincronicidade com os processos internos e nos acordam para a nossa missão, para aquilo que nos dá paz de espírito”, conclui.
CAMARÃO
Proporciona passividade e combate a ansiedade em quem não se conforma com a posição que ocupa no momento presente.
BABOSA
Combate a dispersão mental, fortalece a aura humana e acalma quem se preocupa demasiadamente com o futuro.
MARGARIDA
Traz inseguranças e medos dispersos no organismo para a mente, permitindo sua exploração com mais segurança.
PRIMAVERA
Dinamiza os centros de energia do corpo (chacras e meridianos) e estimula a ação prática de tudo aquilo sobre o que se refletiu.
ALECRIM
Ativa o perdão e ajuda a entrar em contato com o amor-próprio, combatendo sentimentos de depressão.
ARRUDA
Proporciona limpeza, proteção e força espiritual. Ativa o fogo interior e espanta o baixo-astral.
GIRASSOL
Fortalece a personalidade e o espírito, favorecendo a liderança natural e com discernimento.
ORQUÍDEA
Estimula a intuição e a sensibilidade e abre canais mais sutis de comunicação.
HORTÊNSIA
Aumenta a capacidade intuitiva e de raciocínio, combate a autocrítica excessiva e alivia tensões geradas pela hiperatividade racional.
HIBISCO
Libera desejos reprimidos e é indicado para momentos de retomada da sensualidade e de projetos pessoais e familiares.
Assistente de produção • Henrique Morais Na natureza, cada flor tem uma história própria. Ao longo da vida, ela recebe interferências do Sol, Lua, vento, chuva, animais e outras plantas e, assim, por mais estranho que possa parecer, molda sua identidade. Muitos pesquisadores acreditam que a memória viva desses delicados presentes da natureza (que contêm certo tipo de padrão vibratório) pode ser capturada e armazenada na forma de uma solução à base de água e álcool de cereais, licor ou conhaque. Essa fórmula é conhecida como floral. Sim, aqueles mesmos criados na década de 30 pelo inglês Edward Bach e que abriram caminho ao surgimento, décadas mais tarde, das essências californianas e australianas. Segundo seus criadores, basta tomar algumas gotas dos pequenos frascos ao longo do dia para que o floral comece a agir no organismo e nas emoções, auxiliando-nos a restabelecer o equilíbrio natural do corpo e da mente. “Assim como as flores, nós também criamos uma memória energética de tudo que vivenciamos. Os florais agem sobre essas lembranças, ajudando o corpo e a mente a limpar, despertar e desintoxicar registros negativos ou em desequilíbrio, como raiva, mágoas, traumas de infância e até intrauterinos”, afirma César Suziganm, assessor em florais brasileiros. Como assim? Florais brasileiros? Sim, isso mesmo. Sem dúvida nenhuma, um tema que tem despertado cada vez mais paixão nos estudiosos do assunto. Esse é o caso do paraibano Joel Aleixo. A rica biodiversidade local inspirou o especialista, fundador da escola de alquimia que leva seu nome, a produzir florais com plantas da mata Atlântica, do cerrado e da Amazônia. Ele batizou suas descobertas justamente de florais brasileiros. O interesse pelo assunto vem de longe, mais precisamente de 1991, anos depois de uma guinada em sua vida que o fez abandonar o emprego no metrô de Recife e o trabalho intenso no sindicato dos metroviários para se dedicar a serviços de caridade e cura espiritual em São Paulo. Para eleger as essências de seus florais, Joel Aleixo consultou indígenas, mateiros e raizeiros de diversas regiões do país. Depois, fez das tradições da alquimia o eixo de seu trabalho. Estudou profundamente os ensinamentos antigos de alquimistas ilustres como Hermes Trismegistus, Paracelsus e Nicolas Framel, que falam sobre química, filosofia, medicina, astrologia e misticismo. Por fim, somou a esse conhecimento sua experiência de lidar com pessoas. “Passei a olhar para as flores sob um ângulo humano, observando-as como seres que também criam estratégias para se impor e sobreviver na natureza”, conta. Nesse sentido, Aleixo discorre sobre a importância de diferenciar os florais da fitoterapia. “Nos florais, o que menos importa são os princípios ativos da planta, pois o que cura é a alma da planta, ou seja, sua vibração, sua força magnética.” Fórmulas especiais Ipê, araucária, manacá-da-serra, primavera, girassol e pfáfia (o ginseng da Amazônia) estão entre as 99 plantas sistematizadas por Aleixo. Como o nome sugere, a maior parte é nativa do Brasil. Mas o especialista também incluiu na sua seleção espécies trazidas pelos colonizadores, como alfazema e alecrim, que já estejam bem adaptadas ao clima nacional. “É claro que o país tem riquezas maravilhosas, mas gosto de pensar que a essência da natureza é a mesma em todo o planeta”, diz. É no interior da cidade de São Paulo que Aleixo cultiva suas flores de uma maneira bastante rígida. Os canteiros são feitos em formato de mandala e o plantio e a colheita das plantas obedecem a uma série de procedimentos especiais, que envolvem os pontos cardeais, a exposição aos raios solares e as várias fases da Lua.
“O planeta exerce uma força gravitacional sobre a planta e a mandala permite que a energia circule muito melhor”, explica Joel Aleixo. “Além disso, a flor fica embebida em água com cristais para aumentar seu potencial energético.”
Diferentes manipulações, ensina o pesquisador, criam diferentes florais. Dessa forma, no laboratório, as 99 essências se transformam em 308 fórmulas, feitas quase sempre de uma mistura de plantas.
Sob medidaAs 99 essências abrangem uma série de possibilidades de cura. Há florais exclusivos para as memórias do cotidiano, ligadas a eventos de frustração, baixa autoestima e insegurança, além daqueles formulados para as memórias hereditárias, que guardam aspectos herdados dos pais, como crenças, padrões de relacionamentos e até distúrbios relacionados à obesidade. Existem ainda os do tipo astrológico, cuja fórmula personalizada é resultado da análise minuciosa e combinação de diversos mapas do cliente, e os dos quatro elementos, que agem no nosso temperamento. “Uma pessoa sem ânimo e força de vontade pode ter falta do elemento fogo, e o floral, nesse caso, ajuda a equilibrar os elementos no organismo, restaurando o eixo de cada um”, diz César Suziganm
De acordo com os especialistas no assunto, as essências florais podem ser administradas com remédios alopáticos e não há contraindicações – à exceção dos compostos Miasmas, Assepticum, Ativatum e Immunitus, que não devem ser ingeridos durante a gravidez.
Para os mais céticos, Joel Aleixo dá um aviso: os florais mexem profundamente com o organismo, ativam e estimulam aspectos densos e sutis. Por isso, quem resolve experimentá- los precisa estar disposto a trabalhar com as informações que serão despertadas. “É como fazer um feng shui dentro da gente. Os florais ajudam a resgatar nossa sincronicidade com os processos internos e nos acordam para a nossa missão, para aquilo que nos dá paz de espírito”, conclui.
CAMARÃO
Proporciona passividade e combate a ansiedade em quem não se conforma com a posição que ocupa no momento presente.
BABOSA
Combate a dispersão mental, fortalece a aura humana e acalma quem se preocupa demasiadamente com o futuro.
MARGARIDA
Traz inseguranças e medos dispersos no organismo para a mente, permitindo sua exploração com mais segurança.
PRIMAVERA
Dinamiza os centros de energia do corpo (chacras e meridianos) e estimula a ação prática de tudo aquilo sobre o que se refletiu.
ALECRIM
Ativa o perdão e ajuda a entrar em contato com o amor-próprio, combatendo sentimentos de depressão.
ARRUDA
Proporciona limpeza, proteção e força espiritual. Ativa o fogo interior e espanta o baixo-astral.
GIRASSOL
Fortalece a personalidade e o espírito, favorecendo a liderança natural e com discernimento.
ORQUÍDEA
Estimula a intuição e a sensibilidade e abre canais mais sutis de comunicação.
HORTÊNSIA
Aumenta a capacidade intuitiva e de raciocínio, combate a autocrítica excessiva e alivia tensões geradas pela hiperatividade racional.
HIBISCO
Libera desejos reprimidos e é indicado para momentos de retomada da sensualidade e de projetos pessoais e familiares.
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