Drenagem linfática manual
Técnica ajuda a evitar o envelhecimento precoce se feita da maneira correta; entenda
Alessandra Siedschlag e Ana Paula Xavier
“Não existe instrumento melhor do que as mãos. Estas, por sua vez, são extensões do cérebro”. Com estas palavras o Dr. Hugo Turovelzky, presidente do 17º Congresso Científico Internacional de Estética, que aconteceu em São Paulo no último final de semana, introduziu a palestra do Prof. Dr. Albert Leduc. Fisioterapeuta belga, criador do Método Leduc de Drenagem Linfática Manual, o professor foi longamente aplaudido por um auditório lotado. De fato, uma autoridade no assunto.
Após sua palestra, o Dr. Leduc conversou com o iG Beleza e falou um pouco mais sobre seu método. “O sistema linfático desempenha um papel importante na imunidade e na eliminação de resíduos do metabolismo. Os vasos possuem vias de penetração, por isso, a pressão da drenagem linfática deve ser sempre muito suave, senão os vasos se fecham. É uma técnica que deve mobilizar a pele (no sentido de movimentar os tecidos) e não apenas deslizar nem usar de força.”. “O movimento dos tecidos é muito importante,” ele explicou. “É pela ausência de movimento que os inchaços aparecem”.
Ele disse ainda que o sistema linfático, assim como o sistema vascular, envelhece. Por isso é importante manter a circulação ativa, principalmente em pessoas idosas para evitar a esclerose (endurecimento das artérias). “Não é uma ‘cura’ para tornar-se mais jovem, mas evitar um envelhecimento precoce”.
Pois é. Ao contrário do que muitos acreditam, a drenagem linfática manual deve ser feita com movimentos levíssimos, jamais com força, e o Dr. Albert Leduc foi enfático quanto a isso.
Então, se você sair de uma sessão de drenagem dolorida ou cheia de hematomas, é sinal de que alguma coisa não ocorreu como deveria e seu organismo pode sofrer danos, como a destruição de tecidos e vasinhos. Fique atenta!
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