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domingo, 9 de agosto de 2009

Guia de prevenção de DSTs



Conheça as doenças sexualmente transmissíveis e saiba como você pode cuidar melhor da sua saúde

Vladimir Maluf

Além da Aids, uma série de outras doenças podem ser transmitidas sexualmente. A prevenção? O uso de camisinha. Sim, a camisinha é a única maneira de se livrar de patologias desagradáveis e perigosas para a saúde. Um detalhe importante: muitas pessoas têm vergonha de procurar ajuda médica nesses casos. Não tratar corretamente pode agravar seriamente a doença e levar o paciente à morte, em alguns casos. Portanto, procure um médico, pois a automedicação é perigosa e, muitas vezes, ineficaz.

Doença: Cancro mole (cavalo)

Sintomas: Uma ou mais feridas com pus. A base da ferida é mole e costuma aparecer na ponta do pênis de 2 a 5 dias após a relação sexual. Se não forem tratadas, multiplicam-se depois de duas semanas.

Tratamento: À base de antibióticos e produtos tópicos, como sabonetes, muita higiene e abstinência sexual.

Doença: Condiloma acuminado ou HPV

O que é: Infecção que pode ser transmitida apenas pelo contato com a pele (inclusive por objetos, como toalhas). Mesmo assim, a camisinha continua sendo eficaz, pois previne entre 70% e 80% dos casos. O vírus provoca verrugas (no pênis ou na região próxima) e pode ser responsável por alguns tipos de câncer em mulheres. Os homens, na maioria dos casos, não apresentam sintomas, mas transmitem a doença.

Tratamento: o médico é quem escolhe a melhor forma de tratar o tecido contaminado. Se a mulher apresentar a doença, o homem também precisa se cuidar, com cirurgia ou medicamentos, dependendo da ocasião.

Doença: Gonorréia

Sintomas: Ardor e até sangramento ao urinar denunciam a doença. A falta de tratamento pode levar o paciente até à esterilidade e outros problemas sérios.

Tratamento: À base de remédios e com acompanhamento médico.

Doença: Herpes

Sintomas: A herpes é uma doença altamente transmissível durante as relações sexuais sem preservativos. Aparecem bolhas no pênis que coçam muito e, ao estourarem, viram feridas.

Tratamento: muita higiene e jamais estourar as bolhas. Medicamentos para combater os sintomas causados pelo vírus são a única maneira de cuidar, porém, o vírus não é eliminado definitivamente nunca mais.

Doença: Linfogranuloma venéreo

Sintomas: Lesões genitais passageiras (duram até 5 dias) que podem evoluir para uma íngua. Elas podem aparecer nos órgãos genitais ou na pele da região.

Tratamento: com o uso de remédio, a lesão se rompe, vira uma ferida e expele o pus.

Doença: Sífilis

Sintomas: Feridas duras que desaparecem rapidamente, porém, a doença continua a evoluir no corpo, mesmo sem sintomas, e pode levar à cegueira, paralisia, doenças cardíacas e até a morte. Outros sintomas são manchas pelo corpo, inclusive nas palmas das mãos e nas solas dos pés.

Tratamento: A penicilina será indicada pelo médico, após o diagnóstico feito com exame de sangue.

Doença: Tricomoníase

Sintomas: Doença que, normalmente, não apresenta sintomas nos homens, mas, às vezes, causam irritações na glande. Porém, caso a mulher com quem ele tenha tido relações tenha, o homem também precisa procurar o médico.

Tratamento: O casal precisa se tratar ao mesmo tempo, com medicamentos indicados pelo infectologista.

Doença: Donovanose

Sintomas: Feridas vermelhas nos órgãos genitais e proximidades. Se não for tratada, formam-se caroços que vão afetando a pele em volta da ferida original.

Tratamento: A infecção é tratada com antibióticos, mas, mesmo depois do desaparecimento dos sinais, é preciso ir ao médico confirmar que a cura foi completa.

Doença: Pediculose pubiana (chato)

Sintomas: Piolhos e lêndeas se alojam nos pêlos pubianos e causam coceira. Eles podem, inclusive, ganhar a barriga, nádegas e atacar até os pêlos das axilas e sobrancelhas. Evitar o contato com a pele e muita higiene são as maneiras de prevenir.

Tratamento: medicamentos tópicos, como os que são usados para tratar os piolhos dos cabelos, são eficazes. Na primeira aplicação do produto, os piolhos adultos morrem. Sete dias depois, é preciso reaplicar para matar as lêndeas.

Fonte: Ministério da Saúde

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